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Hospital Mahatma Gandhi Lança Campanha de Doação de Instrumentos Musicais



O Hospital Mahatma Gandhi lança nesta semana a Campanha de Doação de Instrumentos Musicais para o desenvolvimento da Oficina Som e Movimento, realizada com os pacientes com transtornos mentais e drogadição.

Com o slogan “A música toca corações. Solidariedade também.”, a campanha busca arrecadar o máximo de instrumentos musicais, para implementar as atividades e desenvolvimento da Oficina. Todo e qualquer equipamento, desde que não esteja quebrado, poderá ser doado para o hospital.

O diretor Marcelo Fernandes, aponta para a importância da valorização dos pacientes e humanização em todo processo de internação. “Cuidamos de pessoas, cuidamos de vidas. E valorizamos cada vida que temos aqui, tratando com cuidado e carinho, além do tratamento de qualidade”, finaliza.

Para o presidente do Hospital Mahatma Gandhi, Dr. Luciano Lopes Pastor, as Oficinas acabam promovendo o que é bom dentro de cada paciente, revelando, talentos, a criatividade, além de aumentar a autoestima do paciente.

“Promovemos e incentivamos a realização das atividades por meio das terapias ocupacionais, que promovem uma grande evolução no quadro do paciente”, completa o presidente.

Mais informações sobre a campanha podem ser adquiridas pelo telefone

17 3524-9070.


HUMANIZAÇÃO

A psicóloga Priscila Bastos, analisa que o processo de internação, na maioria das vezes, é doloroso e abrupto. No caso da dependência química, a profissional explica, que o usuário vive um processo de sofrimento, abstinência, mantendo uma constância de dor e desilusão.

“A terapia ocupacional, com essa pegada artística, sem qualquer dúvida, favorece a humanização do atendimento a este paciente que está em conflito, tira o foco da doença, da sua dependência, e acaba explorando o seu potencial, revelando um lado bom e enxergando suas qualidades”, detalha Priscila.

Segundo a psicóloga, outro fator importante é a estimulação motora, atenção, diminuição da ansiedade e até mesmo da fissura. “As diversas atividades realizadas pela Terapia Ocupacional, se tornam meios de aliviar as tenções emocionais, focar em algo que desperte prazer e possibilitar um encontro do paciente com ele mesmo”, finaliza a profissional.



ARTE E EMOÇÃO

A coordenadora do setor de Terapia Ocupacional, Keller Cristina da Silva, conta que o hospital possui uma equipe de três terapeutas ocupacionais e mais cinco monitores de Terapia Ocupacional que promovem junto ao paciente a descoberta, o desenvolvimento e a restauração de suas habilidades individuais para torna-los mais aptos para a reintegração no meio social, familiar e laboral. As oficinas ocupacionais, ajudam a fortalecendo a autoestima e autoconfiança em busca do prazer por desenvolver atividades construtivas e produtivas. “O T.O visa liberdade, expressividade, criatividade e conscientização, possuindo um vasto número de materiais para a aplicabilidade da ocupação que é tida como um recurso terapêutico”, analisa Keller.

A terapeuta ainda destaca: “Dia desses li em um artigo, uma frase que presenta bem a importância da terapia ocupacional. Ela diz o seguinte: Terapia Ocupacional não é para eu ocupar meu tempo e sim para eu ocupar o meu espaço”.













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